Entrar no edifício é recuar muitos anos.... Se tirarmos as prateleiras de ferro e as mercadorias o resto deve estar mais ou menos igual aquando abriu na década de 1920 do século XX.
A começar pelo Srº já de idade que nos fica com os sacos de compras do supermercado e nos dá um pequeno cartão manuscrito para que os possamos levantar depois. Os balcões são todos de madeira antiga,os tetos são altos com ventoinhas e todo o ambiente é de armazém colonial antigo. Nas paredes fotografias antigas da fachada do edifício e de um Sr. negro e anão que desconheço quem terá sido.
Os produtos são quase todos importados e muitos da Pátria mãe... Lençois Sampedro, molas da roupa Neolar made in Portugal etc etc .... e caixas de cartão com etiquetas do Porto de Leixões a serem descarregadas e a chegarem às prateleiras.
Enquanto espero na fila para pagar, o sr. de idade vem ter comigo, solícito e simpático com um cesto para eu colocar os 10 cabides (de plástico!!!!): " Ponha no cesto e pode por no chão para não estar carregada"... Paguei, recolhi as compras e quando passei a porta regressei a 2014.
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