" O polícia
Mais cedo ou mais tarde, será confrontado com a polícia angolana. Como turista, os momentos em que é mais provável ser-se confrontado com a polícia é no trânsito, se cometer alguma infração ( real ou não), numa operação stop, ou se estiver a fotografar. É provável que lhe peça uma «gasosa» ou, mais recentemente um «um saldo» ( um carregamento do telemóvel, que custa 900 kwanzas). Geralmente é mais barato e cómodo pagar a «gasosa» ou o «saldo» do que a multa. Pode sempre insistir na sua razão, mas o tempo que vai perder e a energia que vai gastar podem não valer a pena.
O louco
Não se espante se de repente vir um indivíduo todo nu a atravessar uma praça qualquer, a falar consigo mesmo ou a exclamar frases incoerentes, sem que ninguém lhe ligue. trata-se daquilo que se chama «os loucos» em Angola. são pessoas desenquadradas, geralmente sem abrigo, que vivem à margem da sociedade. As outras pessoas não se metem com os loucos e mantém distancia.
O lavador/arrumador/guardador de carros
Ao estacionar, é normal que alguém o ajude e depois se proponha lavar e guardar o carro. A lavagem é relativamente barata, mas convém estabelecer o preço antes de concordar. Com a quantidade de poeira no ar, sobretudo no cacimbo, uma lavagem superficial pode ser muito útil. No que toca a guardar o carro, estes indivíduos não são tão eficazes e estão longe de ser uma garantia de não acontecer nada ao veículo."
in " À descoberta de Angola" - Joost De Raeymaeker
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