Aqui quando chove de noite normalmente no dia a seguir todo o pessoal que mora nos musseques em redor da cidade não consegue vir trabalhar. Fica tudo inundado e cheio de lama e os candongueiros não conseguem lá chegar.... a Ma. hoje não apareceu.
Existem aqui coisas muito curiosas...
- Os Tm são carregados com um cartão tipo raspadinha. Compra-se o cartão ( nos vendedores de rua, claro) e raspa-se uma zona que tem um código. Depois insere-se ( o código) no Tm e o saldo é creditado. A mesma coisa no multibanco ( que aqui se chama Multi caixa) carrega-se e sai um papelinho com o código que se tem que marcar no Tm,
- Aqui é expressamente proibido atender e falar ao tm quando se está a ser atendido nos balcões dos bancos.
- A luz tem também um sistema de carregamento. Em vez de se consumir e depois pagar a conta quando vier a factura ,tem que se comprar primeiro e depois consumir. ( Acho que por aqui não havia muito o hábito de pagar as contas de luz, e funcionava tudo à conta de puxadas ilegais sem contadores).
- Não se pode ir/andar no passeio à frente de quartéis militares... Na Marginal há um e uma vez eu ia sossegadinha da vida pelo passeio e um militar chamou-me e disse " Sinhorá, não pode passar aí, só se for militari"... Sinceramente pensei que ele estivesse a gozar comigo, mas nem contestei ( não convém...) e pedi desculpa e saí do passeio. O marido da irmã do L. disse-me depois que era verdade e não se podia mesmo.
- As passadeiras para peões...É melhor reformular: Toda a sinalização rodoviária é uma mera sugestão. Ou seja, só tem que ser seguida se não der muito incómodo. Portanto sentidos proibidos, passadeiras etc etc não quer dizer que o sejam. Palpita-me que aqui as cartas de condução ( que também se vendem) não incluam a parte do código.
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